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O foco principal das atividades desenvolvidas no Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha – ECOMEGA é a ecologia e conservação de espécies da megafauna marinha, em especial de mamíferos e tartarugas marinhas. Além das atividades de ensino na graduação e pós-graduação, diversos projetos desenvolvidos pelos professores deste Laboratório nos Oceanos Atlântico Sul-Ocidental e Austral tem fomentado a formação de recursos humanos e a produção científica de qualidade.
Golfinho-comum (Delphinus delphis) Autor: Pedro Fruet/Projeto Talude, Local: região oceânica do sul do Brasil |
Orca (Orcinus orca) Autor: Rodrigo Genoves/Projeto Talude, Local: região oceânica do sudeste do Brasil |
HISTÓRICO:
O Laboratório foi criado em outubro de 1976, pelo naturalista argentino Hugo P. Castello e foi batizado como “Laboratório de Mamíferos Marinhos” (LMM). Em setembro de 1979, Castello retorna ao Museu Nacional de Ciências Naturais “Bernardino Rivadavia”, na Argentina, e o Laboratório fica sob a responsabilidade da bióloga Maria Cristina Pinedo, que havia ingressado na FURG em 1977. Pinedo finaliza seu mestrado no Programa de Pós-graduação em Oceanografia Biológica em 1982 e, , em 1991, o doutorado na Universidade de Santa Cruz - Califórnia. Ao retornar do doutorado, começa a atuar também com pesquisa e conservação de tartarugas marinhas e rebatiza o LMM para “Laboratório de Tartarugas e Mamíferos Marinhos” (LTMM). Pinedo se aposenta em 2002 e o laboratório fica sob a coordenação da Dra. Mônica Muelbert até 2006, quando o Dr. Eduardo R. Secchi ingressa na FURG e assume a liderança do LTMM. O forte viés das ações do LTMM fez com este fosse novamente rebatizado para “Laboratório de Ecologia e Conservação da Megafauna Marinha” (ECOMEGA), agora sob a responsabilidade compartilhada entre os professores Eduardo Secchi e Silvina Botta.
MISSÃO E VISÃO:
A missão do ECOMEGA é promover o avanço do conhecimento científico de excelência e formar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento humano e conservação das espécies e seu meio ambiente. Nossa visão é de consolidar o Laboratório uma referência nacional e internacional na pesquisa ecológica da megafauna marinha em ambientes costeiros e oceânicos subtropicais e Antárticos.
LINHAS DE PESQUISA:
- Dinâmica populacional: Descreve a história de vida das espécies através da relação entre seus parâmetros vitais (abundância, taxas de sobrevivência, reprodução e crescimento).
- Ecologia Trófica: Investiga o papel dos diferentes grupos da megafauna marinha no fluxo de matéria e energia nas teias tróficas de diferentes ecossistemas.
- Uso do Habitat: Busca compreender a relação entre organismos da megafauna marinha e os componentes físico-químico e biológicos do ambiente e sua variação no espaço e tempo.
- Interações com Atividades Pesqueiras: Descreve os padrões e quantifica as interações ecológicas (competição por recursos, depredação) e operacionais (capturas acidentais) entre a megafauna marinha e as atividades pesqueiras.
- Ecologia Molecular: Avalia a estrutura e variabilidade genética bem como os padrões evolutivos das populações e espécies da megafauna marinha.
A coleção conta atualmente com representantes de diversas famílias de cetáceos odontocetos, tais como delfinideos, phocenideos, zifídeos, kogídeos assim como cachalotes (Physeter macrocephalus) e uma extensa coleção de exemplares de toninha (Pontoporiidae, Pontoporia blainvillei). Ainda, materiais osteológicos de misticetos e pinípedes, principalmente otarídeos, também estão presentes na coleção.
O material depositado vem sendo objeto de uma amplíssima variedade de estudos científicos, aportando um grande número de trabalhos de conclusão de cursos de graduação e pós-grado, artigos publicados em revistas cientificas internacionais. A coleção é regularmente requisitada por pesquisadores de instituições nacionais e internacionais, o que demonstra a sua relevância científica decorrente da sua abrangência temporal e taxonômica.
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Focas-caranguejeiras (Lobodon carcinophaga)
Focas-caranguejeiras descansando em um bloco de gelo marinho,
Autor: Renan Lima/Projeto EcoPelagos & Instituto Antártico Argentino, Local: Península Antártica
Golfinhos-pintados-do-Atlântico (Stenella frontalis)
Autor: Pedro Fruet/Projeto Talude, Local: região oceânica do sudeste do Brasil
Grupo de baleias-piloto-de-peitorais-longas (Globicephala melas)
Autor: Nicholas Daudt/Projeto Talude, Local: região oceânica do sul do Brasil
REGIMENTO INTERNO DO CBS-FURG
(Anexo a Deliberação 112/2019 do COEPEA)
CAPÍTULO III
DO CONSELHO TÉCNICO-CIENTÍFICO
Art. 9º O Conselho Técnico-Científico terá funções consultivas e deliberativas e será
formado por:
I. I - três (3) pesquisadores designados pelo Instituto de Ciências Biológicas – ICB;
II. II – três (3) pesquisadores designados pelo Instituto de Oceanografia – IO;
III. III – um (1) representante indicado pela PROPESP.
§ 1º À medida que novas coleções biológicas forem sendo depositadas no CBS-FURG,
oriundas das demais Unidades Acadêmicas da FURG, cada uma destas Unidades deverá designar
um (1) pesquisador para compor o CTC/CBS;
§ 2º O CTC/CBS deverá, sempre que possível, manter a composição com
representantes das diversas Unidades envolvidas, e que contemple às diversas tipologias das
coleções.
Art. 10 Compete ao CTC/CBS:
I – organizar a administração do Centro de Biodiversidade Subtropical, assim como definir
as regras de utilização das coleções;
II – avaliar as propostas de utilização das coleções e equipamentos;
III – apresentar à PROPESP o plano de trabalho e a proposta orçamentária anual do
Centro de Biodiversidade Subtropical;
IV – apresentar à PROPESP a prestação de contas e o relatório de atividades anual do Centro de Biodiversidade Subtropical;
V – deliberar sobre a realização de cursos de habilitação para o uso dos equipamentos e
coleções científicas alocadas no Centro de Biodiversidade Subtropical;
VI – manifestar-se sobre convênios e contratos a serem firmados pela FURG, com o
envolvimento do Centro de Biodiversidade Subtropical;
VII – propor alterações nas normas gerais para o uso das coleções e dos equipamentos
alocados no Centro de Biodiversidade Subtropical;
VIII – deliberar sobre a inclusão de novas coleções no acervo do Centro de Biodiversidade
Subtropical;
IX – propor alterações do espaço físico do Centro de Biodiversidade Subtropical sempre
que houver necessidade de adequação;
X – supervisionar periodicamente a manutenção das coleções a partir de informações
fornecidas pelo responsável técnico\curador e propor medidas necessárias;
XI – pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse ou responsabilidade do CBS;
XII – solicitar pareceres ad-hoc, quando necessários.
Comitê técnico-cientifico (CTC)-Composição atual.
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